Me dá um abraço, irmão! Josh Peck, de Drake & Josh, faz participação em The Final of Us

O quarto episódio da 2ª temporada de The Last of Us foi ao ar neste domingo (04) e trouxe uma grata surpresa para quem foi adolescente nos anos 2000. Josh Peck, conhecido por seu papel como Josh Nichols na série de comédia “Drake & Josh” (Nickelodeon), fez uma participação no seriado pós-apocalíptico da HBO.

Cuidado com spoilers a partir deste parágrafo!

Emblem no começo do episódio, Peck aparece como Janowitz, um soldado da F.E.D.R.A., que está contando uma de suas histórias para seus companheiros de armas, enquanto andam dentro de uma van de guerra.

No trecho, Janowitz diverte seus colegas contando sobre quando impediu três eleitores — apelido irônico que a F.E.D.R.A. atribui aos residentes da zona de quarentena que tiveram seus direitos roubados — de distribuírem panfletos religiosos. Ele relembra ter recebido apoio de Greenberg, um soldado violento da FEDRA que confundiu “disseminar” com “se masturbar e ejacular nas ruas”. Janowitz diz que, quando um dos detidos corrigiu Greenberg, o oficial bateu a cabeça dele contra a parede e gritou: “Ninguém te perguntou, punhet&*@!”

A história arranca gargalhadas dos colegas, exceto de uma pessoa: Isaac Dixon, interpretado por Jeffrey Wright. Em “The Last of Us Part II”, ele é o líder da WLF, mas aqui vemos um pouco de seu passado, quando ainda period sargento da F.E.D.R.A. Na série, Isaac trai seu esquadrão para ajudar os rebeldes locais, liderados pela personagem de Alanna Ubach, Hanrahan.

The Last of Us

Após a van ser parada por um bloqueio liderado por Hanrahan, Isaac desce, cumprimenta Hanrahan e, então, joga granadas dentro da van e tranca a porta da mesma. Hanrahan aperta a mão de Isaac e diz: “Bem-vindo à luta.”

Relembre de Josh Peck em “Drake & Josh”:

Josh fala sobre seu personagem em The Final of Us: “desprezível”

Em entrevista ao Variety, Peck falou sobre seu personagem em The Final of Us. Segundo ele, Janowitz é “desprezível”, mas ele precisou criar, de alguma maneira, empatia com ele, para, assim, conseguir humanizá-lo e interpretá-lo.

A guerra pode fazer as pessoas dizerem e realizarem coisas que nunca imaginaram ser capazes. É importante ter empatia pelos seus personagens, mesmo quando eles são desprezíveis, porque, do contrário, eu realmente não sei como humanizá-los. O que me deu um grande perception sobre esse cara foi que eu precisei personalizar a história de alguma forma. Obviamente, nada na minha vida jamais poderia se comparar a algo tão extremo e horrível, mas eu consegui relacionar isso a contar aos meus amigos uma das minhas histórias favoritas, que ainda me faz rir. Esse foi meu ponto de partida para personalizar isso, tirar o peso do aspecto extremo e simplesmente fazer o que esse cara está fazendo. Ele está conversando com seus colegas de trabalho, seus amigos, e contando uma história que, por acaso, é bastante terrível.

Outro bom ponto de entrada foi quando ele é confrontado pelo seu superior, o grande Jeffrey Wright — ele se sente magoado. Ele pensa: “Ei, cara, essa é a minha história preferida. Nós não estamos todos na mesma sintonia aqui?” Houve pontos de entrada que me permitiram humanizá-lo, mesmo que o que ele esteja dizendo esteja além da minha compreensão.

The Final of Us é exibido aos domingos, às 22h. Para assistir, basta acessar o canal da HBO ou ter uma assinatura ativa da Max. Assista ao trailer do próximo episódio neste link e leia a análise do capítulo de hoje (04) aqui!

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