Sem química: 10 opções de romance em jogos que não convencem nem os mais otimistas

Alguns video games se tornaram populares por oferecerem interações que vão muito além de conversar com NPCs sobre missões. Opções de romance em jogos se tornaram elementos comuns e revelam histórias imersivas à medida que os heróis desenvolvem seus laços.

Porém, enquanto algumas dessas relações se imortalizaram no coração dos fãs, outras deixaram mais dúvidas que respostas. Qual o sentido disso para a trama? Essa interação não parece muito forçada?

Confira abaixo uma lista de opções de romance em jogos que não convencem nem que você invente justificativas ou crie situações impossíveis de serem explicadas:

Opções de romance em jogos que são nada a ver

O Ceifador (The Sims 4)

Em The Sims 4, é possível, com manipulações específicas, flertar com o Ceifador. Isso exige provocar a morte de um Sim para invocá-lo e, com sorte, encher sua barra de relacionamento antes que ele suma.

Sem cheats, não há casamento ou interações mais íntimas, mas a ideia de cortejar a própria morte já é perturbadora. A comunidade explora essa possibilidade por curiosidade, mas a falta de suporte oficial torna o romance mais cômico que convincente.

Estelle e Joshua Vivid (The Legend of Heroes: Trails within the Sky)

The Legend of Heroes: Trails within the Sky apresenta Estelle e Joshua, criados como irmãos após a adoção de Joshua. Apesar de não serem biologicamente parentes, o romance entre eles, que cresce ao longo da narrativa, gera desconforto devido à dinâmica acquainted.

A história tenta justificar a relação com laços emocionais profundos, mas a percepção de incesto narrativo afasta parte dos jogadores.

Fane (Divinity: Authentic Sin 2)

Fane, de Divinity: Original Sin 2, é um esqueleto eterno que usa máscaras para esconder sua forma de morto-vivo. Embora carismático e bem escrito, o romance com ele levanta questões éticas sobre necromancia e necrofilia.

Mesmo com sua habilidade de assumir aparências humanoides, a ideia de se relacionar com um cadáver animado é um obstáculo para muitas pessoas.

Kawakami (Persona 5)

Persona 5 permite que o protagonista, um adolescente de 17 anos, desenvolva um romance com sua professora, Kawakami. Apesar de a relação ser retratada como madura e consensual, a diferença de idade e o contexto de autoridade (professora-aluno) geram controvérsia. A narrativa explora a vulnerabilidade de ambos, mas o aspecto ético da relação é difícil de ignorar.

O Imperador (Baldur’s Gate 3)

Em Baldur’s Gate 3, o Imperador, um devorador de mentes (thoughts flayer), pode ser cortejado em uma sequência de sonho no terceiro ato. A cena, que envolve um ser tentacular e ocorre diante dos companheiros do jogador, é mais chocante que romântica. A relação, embora opcional, parece mais uma provocação dos desenvolvedores do que uma conexão emocional genuína.

Angel/Skye (Cyberpunk 2077)

Cyberpunk 2077 oferece uma missão em que o jogador escolhe entre Angel ou Skye para uma experiência de “mind dance” em um clube. A falta de clareza sobre o gênero dos personagens pode surpreender, como escolher Angel e descobrir que é um homem robusto. A ambiguidade é intencional, mas a execução abrupta deixa a interação mais desconcertante que envolvente.

Morinth (Mass Impact 2)

Em Mass Effect 2, Morinth, uma asari com uma condição genética rara, oferece um encontro sexual que resulta na morte do parceiro devido a uma hemorragia cerebral. Apesar de sua sedução ser bem escrita, a escolha de Shepard para prosseguir com o romance é quase suicida. A narrativa desencoraja a opção, mas sua inclusão é um risco que poucos deveriam assumir.

Elise (Sonic the Hedgehog)

Sonic the Hedgehog apresenta uma narrativa forçada entre Sonic e a princesa humana Elise, culminando em um beijo desconfortável entre o ouriço e a garota. A decisão de incluir um romance interespecista em um jogo já criticado por bugs e jogabilidade fraca é um dos pontos mais controversos da franquia.

Fisto (Fallout: New Vegas)

Fallout: New Vegas permite recrutar Fisto, um robô Protectron reprogramado como acompanhante, para um cassino em Freeside. A interação, que inclui a opção de “testar” o robô, é mais cômica que romântica, mas a ideia de um relacionamento com uma máquina sexualizada é desconfortável e pouco desenvolvida.

Shane (Stardew Valley)

Shane, de Stardew Valley, é um personagem depressivo com problemas de alcoolismo. O romance com ele envolve presenteá-lo com cerveja, o que pode parecer que o jogador explora sua vulnerabilidade. Embora sua história tenha um arco redentor, com ele encontrando propósito, a dinâmica inicial do relacionamento é eticamente questionável.

E para você, qual romance em jogos também poderia aparecer nessa lista? Comente!